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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

(Y.A.M.) You're mine - Capítulo 18 Episódio : [Meus pais se separaram! + Você é meu ponto fraco]

Katarine – Filha, seu pai.. – os olhos dela já estavam como uma poça cheia d’agua. E ela mordia os lábios, olhando pra cima, pra tentar fazer com que as lágrimas não cessassem. – ele não vai morar mais conosco. – Ela deu um longo suspiro, e falou vagarosamente – Nós nos separamos, e você ainda é muito nova pra entender o motivo, e.. é isso.
Dolly – Espere aí .. – eu estava gaguejando – eu não processei tudo, ainda. - Olhei para ela – Voce está me dizendo, que se separou do papai. Voce está me dizendo isso. – Dei uma pausa – E acha que eu não mereço saber o motivo. – Falei sarcástica. – Voce (interrompida)
Katarine – Falou com uma voz que demonstrou um pouco de desespero – Dorothy, voce sabe muito bem que não era isso que eu estava tentando dizer, além do mais (interrompida)
Dolly – CHEGA! – Olhei pra o chão e revirei os olhos, olhando fixamente pra ela – Sabe porque eu não quero explicações? Porque eu já sei quais vão ser. O que a Pattie faz, você também faz, simples assim. Se Pattie se separa do marido dela, voce tem que se separar do MEU PAI também. Só não entendo porque demorou mais de 17 anos pra fazer isso.
Justin – Dolly, não fala assim – ele colocou a mão no bolso e estava com o olhar fixo no chão.
Dolly – Já deu – Dei as costas, liguei meu carro e fui dirigindo sem rumo, pelas ruas. Que sem graça era o asfalto, preto. E que graça tem esses edifícios? Vários blocos de cimento enfeitados. E que graça tem esses pássaros? Todos da mesma cor. Estacionei meu carro em um local onde havia bastante grama e fui andando, até que encontrei um lago. Sentei em uma rocha, e fui jogando pedrinhas no lago, observando os círculos que se formavam em volta das pequenas pedras. Até que eu percebi que havia um senhor ao meu lado, pescando. – Como é seu nome?
XxXx – Joshua. Joshua Willard. – Ele tinha uma grande barba branca.
Dolly – Voce é feliz ? - Ele demorou um pouco pra responder.
Joshua – Minha vida não foi fácil, minha cara jovem. Meus pais morreram na Segunda guerra mundial, eu cresci em um orfanato. Mas ele faliu quando eu havia apenas 12 anos de idade. Durante vários anos fiquei andando por aí, sem rumo. Muitas vezes passei fome.. dava graças a Deus toda vez que encontrava jornais pra me enrolar de noite, apesar de eles não me livrarem de todo o frio. Mas finalmente consegui um emprego fixo,sem ser de bico. Sou gari. E sou feliz por isso. Moro em uma casinha de palha alí atrás. Eu tenho um emprego, uma casa, tenho Deus me guiando. O que mais eu poderia querer ?- Ele abriu um sorriso.
Dolly – Eu já estava muito comovida – Sua história de vida é muito bonita.
Joshua – Foi difícil. Mas é só entregar nas mãos de Deus. Ele sabe o que faz.
Dolly – Dei um largo sorriso – Foi muito  bom te conhecer Joshua, mas tenho que ir. Já está escurecendo.
Joshua – Vai com Deus jovem!
Liguei meu carro, fui até o Subway, e comi menos da metade do meu pão. Não estava com fome. Tomei um pouco do meu cappuccino, paguei a conta, e fui embora pra casa. Não havia mais como fugir. No primeiro semáforo que parei, resolvi escrever uma mensagem pra o papai :

"Pai, é a Dolly. Você sabe que eu te amo mais que tudo, e nada vai me fazer mudar de opinião. Já estou com saudades. Espero que nos encontremos brevemente. Com amor, Dolly. "

Cheguei em casa, e fui pra o meu quarto. Liguei o chuveiro, e comecei a lavar meu corpo. Acabei de tomar banho, me enrolei e liguei o ventilador, pois não estava tão frio hoje. Comecei a pensar em tudo e já estava a ponto de chorar, eu iria desabar agora todas as lágrimas que não deixei que caíssem o dia todo. Foi quando ouvi batidas na porta que não esperaram que eu permitisse a entrada, já foi abrindo a porta. Limpei as lágrimas, mas meu rosto evidentemente estava vermelho. Um dos aspectos ruins de ser tão branca.
Justin – Colocou as mãos no bolso da calça de moletom – Dolly, não fica assim.
Dolly – Me deixa sozinha.
Justin –Eu tô tentando te ajudar, só isso. Sabe de uma? Eu já vou. – Ele já estava dando as costas pra mim, e ía dar o primeiro passo em direção a porta.
Dolly – Posso te pedir uma coisa?
Justin – Se virou rapidamente – Diga.
Dolly – Por favor, não obedeça tudo que eu pedir pra que você faça.
Justin – Isso quer dizer que não é pra eu ir embora?
Dolly – Sim. – Ele se sentou ao meu lado.
Justin – Ei. – ele falou baixinho se sentando ao meu lado – Princesa. Olha pra mim.
Dolly – Gaguejei - E-eu não consigo. – Meus olhos já estavam transbordando e as lágrimas estavam caindo. Não consegui evita-las mais. Eu estava chorando quase que desesperadamente, minha expressão facial estava terrível, e meu rosto mais vermelho do que já estava.
Justin – Ele segurou meu queixo e levantou meu rosto. Limpou minhas lágrimas com o seu polegar, e alisou meu rosto com quatros dedos livres.
Dolly – Não faz isso Justin, eu não mereço, não te mereço, minha vida é um desastre e – interrompida.
Justin – Shhhh- Ele continuava alisando o meu rosto e secando minhas lágrimas. – Eu sei que parece ser o fim do mundo. Nós pensamos que a culpa é nossa, mas na verdade ela não é. Voce só está em uma batalha porque pegou o caminho errado, mas não tem nada a ver com ela. Não sabe porque aconteceu, não sabe porque guerrilharam.. apenas estava na hora errada, e no local errado.
Dolly – Talvez esteja certo.. – Eu respirei fundo, olhei pro lado, enxuguei as lágrimas e pisquei os olhos, na tentativa de parar de chorar e que meu rosto clareasse um pouco.
Justin – Eu sempre tenho razão.
Dolly – A tá ! – Sorri – Falou o menino que acha que o Canadá é um continente, e que conseguiu quebrar o ar-condicionado da Argentina porque as instruções pra ligar estavam em espanhol, e achava muito óbvio ligar um ar-condicionado. 
Justin – Num esculhamba também, né? Pra que você precisa ficar lembrando ?
Dolly – É legal te deixar indefeso –Eu estava me divertindo com a cara dele. – E nem vem tentar me deixar indefesa com cosquinhas que essa já é velha.  – Cruzei os braços – Isso já é forçar a barra.
Justin – E quem disse que eu ía fazer isso? - Ele começou a me encarar. Isso mesmo, me encarar. Não sei como esse moleque descobriu que eu fico toda sem jeito quando começo a olhar no fundo dos olhos dele. Acho que estava fazendo tentativas e descobriu. Ele foi mais pra frente, e eu continuei parada, não fazia a mínima ideia do que ele iria fazer. Começou a fazer cafuné nos meus cabelos e aos poucos foi juntando a minha testa com a dele, até que elas se encostaram. Eu simplesmente não conseguia parar de olhar pra os lábios dele, e mordi os meus lábios. Droga. Eu estava com um desejo muito grande, e sei que ele também estava, eu estava tentando me conter ao máximo, até que ele não aguentou mais. Descolou nossas testas, aos pouquinhos foi se aproximando e me beijou vagarosamente. Na verdade foi um selinho bem lento, tão gostoso. Agora eu só sabia que de nada mais sabia, e resolvi me entregar de vez ao momento.

Continua !

Próximo capítulo será postado com : 8 comentários.

Ooi gatíssimas ! É o seguinte. Eu tive prova de matemática hoje, então já viu né? Feridão todinho, desde quinta estudando. Maas, eu tenho boas notícias. Quinta-feira eu já estou .. tam tam tam .... DE FÉEEEERIAS ! É isso mermo negada, vou poder respirar ar-livre e ser feliz por 2 meses KKKKKKKKKK'. Isso significa quee.. eu vou fazer os capítulos todos os dias (até porque eu não vou ter o que fazer, e fazendo os capítulos vai matar um pouco do meu tédio) e posso postar todos os dias, mas só dependem de voces. Caramba gente, eu tenho 157 seguidores, peço só 8 comentários e as vezes nem isso consigo. Teve um anonimo que falou que eu demoro pra postar. E eu não vou ficar aqui me defendendo nem brigando, porque eu sei que eu demoro. Mas poxa, tem vezes que os capítulos já estão aqui prontinhos, é só apertar no botão publicar, mas só tenho 5 comentários, aí não dá. Gente por favor, comentem. Eu preciso saber o que voces estão achando da estória, se acham que eu preciso mudar algo, eu preciso da opinião de voces. Sem a opinião de voces, não tenho como seguir em frente. Beijão, have a great day :*

Postado por Grazi Souza