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domingo, 3 de fevereiro de 2013

(Y.A.M.) You're mine - Capítulo 27 Episódio: [Je t'aime ♥]

Era meu pai. Naquele momento esqueci tudo que estava em minha volta e corri até os seus braços. Daquele abraço eu já estava precisando a muito tempo. E enquanto o abraçava, algumas lembranças me vinham a tona. Mas todas elas tinham uma coisa em comum: Uma família verdadeiramente feliz. Isso é uma coisa que temo que nunca volte a acontecer de novo. As lágrimas fluíam sobre meu rosto, caindo na camisa do meu pai.
Dolly – Porque você não volta com a mamãe?- Dei uma olhada por cima do seu ombro e percebi que não havia mais ninguém na sala. Somente eu e meu pai.
John – Ele colocou sua mão em meu ombro e fomos andando até o sofá- As coisas não são tão fáceis assim.. quando estiver mais crescidinha você vai entender.
Dolly – Eu simplesmente odiava quando meus pais faziam isso. Quando faço esse tipo de pergunta eles sempre me dão respostas evasivas, isso cansa. – Eu já estou crescida. Eu tenho meu próprio carro, resolvo minhas coisas sozinha, e tenho meu cartão de crédito. Daqui a pouco vou ter minha casa, me casar, ter filhos e o senhor vai me dizer que não estou grande o suficiente pra saber da verdade.
John – Não exagere tanto. No momento certo você vai saber da verdade.
Eu não estava a fim de levar aquela conversa à frente, porque no fundo eu sabia que não chegaria a lugar nenhum.
Dolly – Eu sinto falta de tudo.
John – Deu um sorriso torto – Me lembro de quando você aprendeu a andar de bicicleta. Era uma garotinha linda. Por enquanto que você andava eu e sua mãe ficávamos a seguindo, conversando e rindo bastante. Era engraçado quando o vento batia no cabelo dela e o bagunçava todinho – ele deu uma risada – ela tinha tanta raiva. Com o passar do tempo você começou a ficar com fome na metade do caminho, lembro que sua mãe fazia 3 sanduíches todo dia e colocava em sua cestinha.
Dolly – 3 sanduíches? Nossa, é muita comida. – Parei um pouco pra pensar – Espere aí, sempre que eu olhava pra minha cestinha só havia um sanduíche.
John – Então acho que algum passarinho comia, não sei.. – Deu uma pausa- Lembro-me que o Justin também ía conosco, pra andar de skate.
Dolly – Só podia ser, Justin! –Balancei a cabeça sem acreditar – Não acredito que ele comia meus dois sanduíches e só deixava um pra mim! – Olhei pra meu pai – Pai?
Ele estava se acabando de tanto rir. Eu não achava aquilo nem um pouco engraçado.
Dolly – Eu até agora não sei como ele fazia pra conseguir tirar dois sanduíches da minha cestinha sem eu perceber.
John – Ele devia ter suas estratégias. O moleque era esperto.
Percebi alguém descendo as escadas e logo notei, era a Pattie.
Pattie – Oi John! Que surpresa vê-lo por aqui – Sorriu – Como vão os negócios?
John- Vão ótimos Pattie! E você, como está?
Pattie – Vou muito bem – Deu uma pausa – Porque não almoça conosco?
Jonh – Obrigado pelo convite, mas eu já estava de saída. – Depositou um beijo na minha cabeça deu uma olhada de canto do olho pra mim – Juízo, mocinha.
Estremeci quando ele falou aquilo. Por um breve momento cogitei a possibilidade de ele ter me visto com o Justin lá fora. Mas não, isso estava longe de acontecer. Isso é só um tipo de recomendação que meu pai sempre dizia. E eu nunca obedecia. Almocei e subi pra o meu quarto, pra estudar mas acabei dormindo em cima dos livros. Física me dá sono. Mas valeu a pena dormir porque meu sonho foi maravilhoso. Sonhei que eu estava nadando em uma piscina a qual não reconheço, era de tardezinha. Depois de algum tempo me cansei de tanto nadar e me deitei em uma daquelas cadeiras de beira de piscina para tomar banho de sol. Eu usava meu chapéu simples e bonito. Me levantei, eu já estava mais seca, e então senti alguém me abraçando e me dando vários beijos deliciosos no pescoço, só de lembrar eu me arrepio. Olhei pra baixo e vi que sua mão segurava um coquetel. Me virei pra ver quem era, e mordi os lábios com a visão que estava na minha frente. O Justin, com os cabelos molhados, sem camisa, deixando suas tatuagens a mostra. Pingos do seu cabelo caiam diretamente em seu abdômen. Seus músculos me abraçavam de frente agora, e sua bermuda deixava sua cueca quase toda a mostra, como sempre. Foi quando me acordei. Esse sonho me deu uma vontade tão grande de beijar o Justin que nossa, nunca senti isso. Fui no quarto dele e nem fiz cerimonia em bater na porta, fui logo abrindo. Ele estava de cueca e quando vi, instantaneamente dei um grito.

Dolly – Tapei meus olhos com a mão – Justin, não dá pra colocar uma bermuda?
Justin – É isso que dá abrir a porta sem bater.
Dolly – Não imaginei que você estaria só de cueca, né?
Ele se aproximou de mim e tirou a mão dos meus olhos, ele estava já estava de bermuda, bem melhor.

Justin – Olha pra mim.
Dolly – Que é?
Justin – Olha, eu sei que você queria me ver de cueca, e que estava me desejando a muito tempo. Então não me incomodo em tirar a bermuda de novo.
Dolly – JUSTIN! – Dei um tapa no seu braço.
Justin – Ai, doeu – Alisou o local onde eu tinha batido – Eu só estava dizendo o que eu acho – ele estava zoando com a minha cara. – Que é, não posso mais dizer o que penso?
Dolly – As vezes é melhor ficar calado pra não falar besteira. – Me deitei na sua cama e liguei a tv. – Nossa, filosofei agora, tipo Dolly Sparks.
 Justin – Porque Sparks?
Dolly – Meu pai do céu, não acredito. Você não conhece o Nicholas Sparks? Um dos melhores escritores do mundo?
Justin – Por favor, tenho mais o que fazer do que gastar horas lendo livros.
Dolly – Essa sua falta de leitura me dá náuseas.
Ele saiu do computador e veio em minha direção, se deitando em cima de mim.
Justin – Te dá náuseas, é? - Me deu um selinho bem suave, e sua mão alisava cama procurando pelo controle remoto.
Dolly – Para com isso – Eu estava sorrindo como quem estava gostando, soou até contraditório o que eu disse.
AVISO: A partir de agora vai começar a parte hot. Ela está bem leve mesmo, nem detalhei direito. Quem vai ler por favor, sejam flexíveis comigo, nunca fiz uma parte hot na vida, só fiz porque vocês estavam pedindo muito .-.

Ele ignorou o que eu disse e começou a me dar beijos deliciosos no pescoço. Nossa, meu sonho virou realidade. Seu tórax estava pressionado contra o meu corpo, de vez em quando ele parava de beijar meu pescoço e começava a cheirá-lo, eu adorava aquilo. Então ele desceu um pouco e começou a depositar beijos em minha clavícula, foi subindo pela frente do meu pescoço, até chegar no meu queixo. Mais um beijo ele chegaria na minha boca. Mas não foi isso que ele fez. Ele começou a subir, beijando minha bochecha, minha testa. Entendi, ele quer me torturar. Se essa é a intenção ele tá conseguindo direitinho.
Até que finalmente ele começou a me beijar de verdade, e sinceramente, esse foi o melhor beijo em toda minha vida. A verdade é que todos os próximos beijos que ele me der, vão ser os melhores. Mas esse, parecia mágico. A gente se beijava com amor sabe, queríamos que aquilo durasse pra sempre, que fosse eterno. Eu afoguei minhas mãos em seus cabelos, e dava uns puxões de leve, ele parecia gostar disso. Até que ouvi uma fala vindo da tv:

Creme dental “Branco sim!” Já nas lojas, por apenas 3,99! Leve 3 e pague R$ 10,00! E depois tocava uma musica horrível:

"Se você quer o seu dente, bem mais bem branquinho
Se quer economizar o seu dinheiro
Leve três cremes dentais e pague 10
Seus lindos dentes vão agradecer!
VAMOS LÁ PESSOAL!!
(Coro) Se você quer o seu dente, bem mais bem branquinho
Se você quer economizar o seu dinheiro.."

Não aguentei e comecei a rir no meio do beijo, Justin parecia irritado. Mas com razão, quebrou todo o clima.

Justin – Que porcaria é essa? - Saiu de cima de mim com raiva procurando pelo controle e não achou. Então falou mais suave – Doll, você viu o controle?

Dolly – Eu amava quando ele me chamava de doll (boneca) – Vi não Biebs.. vou procurar. – Olhei embaixo dos dois travesseiros e advinha? Estava embaixo do meu travesseiro – Achei!
Justin – Pelo amor de Deus, desliga esse troço. – Deu uma pausa – Aonde é que tava?
Dolly – Embaixo do meu travesseiro. – Desliguei e ele se deitou do meu lado de cara fechada.– Ei, não fica assim não. – Olhei no fundos dos seus olhos que demonstravam incerteza. Eu sabia que deveria dá-lo alguma prova de que eu queria aquilo. – Nada vai nos atrapalhar agora. 
Ele deu aquele sorriso travesso dele que me deixa louca e começou a me beijar mais rápido agora, ele não tinha medo de agir, ele sabia que eu queria tanto quanto ele. Ele começou a tirar minha blusa, agradeci mentalmente por eu não ter colocado um sutiã velho hoje. Ele pegou a minha mão e a levou até a barra da sua bermuda, e eu fui tirando vagarosamente. Em poucos minutos nossas roupas estavam no chão. Com certeza estava fazendo muito frio lá fora, mas aquele quarto parecia que estava a 30 graus. Nossos corpos estavam quentes, e nós estávamos suados.
Eu era virgem. E tirei minha virgindade com o Justin. Pra algumas pessoas pode parecer um pouco louco, melhores amigos de infância fazendo esse tipo de coisa? Mas naquele momento eu não pensava em nada.. Porém de uma coisa eu tenho certeza: Mesmo quando eu tiver 50, 60, ou talvez 70 anos, e for apenas uma velhinha que não consegue se levantar direito, eu poderei me esquecer dos nomes das pessoas, e não irei reconhecer alguns familiares. Mas dessa noite eu nunca vou me esquecer.

Continua!

Próximo capítulo postado com : 8 comentários.

Me desculpem por eu ter demorado a postas :/ Então, é que minhas aulas já começaram, sou do ensino médio agora \Õ/ Enfim, meu colégio é muito puxado e eu sou ocupada o dia inteiro, juro pra vocês. Mas sabadoeu só tenho aula de manhã, o dia todo tô livre, e domingo tenho o dia todo livre. Vou fazer o possível pra postar com frequencia. E para as pessoas que pediram pra eu reduzir o número de comentários, me desculpem mas eu não vou reduzir. Eu sei que tenho muito mais de 8 leitores, e eu só peço 8 comentários, é muito pouco. É isso aí, beijoos, tenham uma boa semana :3

Postado por Grazi Souza